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Cristiano Ronaldo marcou de cabeça e garantiu vitória portuguesa. Foto: Reuters

Cristiano Ronaldo mais uma vez respondeu em campo às críticas que recebeu por não ter sido decisivo para Portugal nas duas primeiras partidas do Grupo B da Eurocopa. Depois de ajudar a equipe lusitana a vencer a Holanda e se classificar às quartas de final, nesta quinta-feira o camisa 7 voltou a ser o diferencial da seleção comandada por Paulo Bento em Varsóvia, na Polônia, e garantiu a vitória por 1 a 0 sobre a República Checa com um gol já no final do segundo tempo, dando ao país a primeira vaga na semifinal do torneio.

A primeira partida de quartas de final da Eurocopa teve um início morno, bastante truncado, com uma República Checa dispensando grande parte de suas atenções na tentativa de anular a maior arma de Portugal. Ainda que muito bem marcado, Cristiano Ronaldo conseguiu aparecer bem e ser o homem mais perigoso da seleção portuguesa, com três jogadas que chamaram a atenção e impediram que os 45 minutos iniciais do confronto fossem de pura monotonia.

A primeira grande jogada de Portugal aconteceu aos 24min, quando João Moutinho lançou para Cristiano Ronaldo e o camisa 7 bateu cruzado, obrigando o goleiro Petr Cech a fazer grande defesa. Pouco depois, aos 32min, ele recebeu passe no alto de Pepe e improvisou rapidamente com uma bicicleta: apesar de plasticamente bonita, a finalização acabou saindo sem direção.

O lance mais perigoso, porém, foi já nos acréscimos. Cristiano Ronaldo recebeu na grande área, girou para cima da marcação e chutou com força, mas a bola explodiu na trave de Cech aos 46min do primeiro tempo. E o poste novamente voltou a impedir que os lusitanos abrissem o marcador aos 4min da etapa final, em uma falta de longe cobrada pelo camisa 7.

A pressão portuguesa, aliás, só cresceu com o passar do segundo tempo - mas Cech continuou fechando o gol e mantendo vivas as esperanças de classificação dos checos. O arqueiro, destaque na campanha vitoriosa do Chelsea na Liga dos Campeões da Europa desta temporada, executou boas defesas e frustrou Nani e João Moutinho, que haviam feito boas finalizações de fora da área aos 14 e aos 18min.

Só que, embora Cech garantisse na defesa o placar zerado, o ataque da República Checa não conseguia levar a equipe adiante com qualidade. Sem Rosicky, que começou no banco de reservas após se recuperar de lesão, os checos não tinham tanto brilho ofensivo com o meia Darida (titular, mas substituído aos 15min da etapa final) e nem com os atacantes Jiracek e Baros.

Melhor para Portugal, que não amenizou a pressão contra a defesa adversária. Depois de ter um gol de Hugo Almeida anulado aos 12min, em bola cruzada na área, o time luso repetiu a fórmula da bola alçada na área para obter a classificação. Aos 34min, Moutinho levantou da direita e Cristiano Ronaldo mergulhou para cabecear com estilo, para baixo, para enfim vencer Cech e confirmar a vaga à semifinal.

O próximo adversário de Portugal sairá do embate entre Espanha e França, que será jogado no próximo sábado na Arena Donbass, em Donestk, na Ucrânia - que também será o palco desta semifinal, programada para 27 de junho.

Para alimentar ainda mais as comparações com Neymar, Reus (esq) até comemorou seu gol com dancinha. Foto: Getty Images

A uma hora do jogo, Joachim Löw surpreendeu com três mudanças na Alemanha que havia passado absoluta pelo Grupo C da Eurocopa e tinha 100% de aproveitamento. Surpresa de verdade para enfrentar a Grécia foi a presença de Marco Reus entre as novidades. Aos 23 anos, o Neymar alemão, como se popularizou o ponteiro do Borussia Mönchengladbach, chamou a responsabilidade em sua estreia com os titulares, justificou a confiança e marcou um dos gols de sua seleção, que fez 4 a 1 nos gregos, nesta sexta-feira, em Gdansk.

Acionado para o lugar de Thomas Müller, ele jogou à direita do ataque e mostrou o motivo das comparações com Neymar. Com personalidade, Reus deu alternativas pelo centro do campo e logo no início criou a grande chance alemã da etapa inicial. Voltou ao meio, recebeu, tabelou com Klose e rolou com açúcar para Özil, que caprichou demais quando só precisava chutar firme.

Em seguida, aos 25min, ele quase marcou depois de bola cruzada por Klose. Passou perto. Mais perto ainda, um minuto depois, passou sua finalização após assistência de Schürrle - por pouco não pegou na trave. Ao fim da etapa inicial, a Alemanha vencia por 1 a 0, gol de Philipp Lahm, mas o nome da partida para muitos poderia ser o de Marco Reus. Aceso também no segundo tempo, ele recebeu faltas, "amarelou" um defensor rival e enfim teve seu final feliz em Gdansk.

Aos 29min, Miroslav Klose recebeu na área e chutou forte, mas Sifakis espalmou. Ligado no lance, Marco Reus chutou o rebote com força e colocou de maneira precisa no fundo das redes da Grécia. Foi apenas seu segundo gol com a camisa da seleção alemã, mas representou a mentalidade atual dos alemães. Se em 2010 Dunga preferiu fidelidade a seus jogadores de confiança em má fase, Löw deixou o tema de lado ao mandar Podolski, Müller e Gómez para o banco. Reus, 23 anos, entrou com Klose e Schürrle e fez grande jogo.

A Alemanha, em constante renovação, segue às semifinais com ainda mais opções. Mais jovem, Mario Götze substituiu Marco Reus aos 35min e tem tudo para ser o grande nome dos alemães no futuro. Mas a Eurocopa 2012, mostrou o duelo contra a Grécia, pode ser de outra figura: Reus, o Neymar alemão.

Diante da torcida, o experiente meia Zé Roberto fará sua estreia pelo Grêmio neste domingo, contra o Flamengo. Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação

O experiente apoiador Zé Roberto, de 37 anos, fará a sua estreia pelo Grêmio neste domingo, diante do Flamengo, no Olímpico. E será dele, jogador de passagens vitoriosas pelo futebol europeu e Seleção Brasileira, a responsabilidade de comandar o Grêmio em campo e proporcionar crescimento aos seus demais companheiros. É o que acredita o técnico Vanderlei Luxemburgo.

Ao comentar sobre o fato de poder contar com o jogador a partir deste domingo - Zé foi contratado após defender o Al-Gharafa (QAT) e por isso só poderia atuar após a abertura da janela de transferências internacionais, o que aconteceu no último dia 20 -, Luxa destacou o importância da presença do jogador entre os tritulares.

"O Zé Roberto vai trazer bastante qualidade e uma cobrança em cima dele que vai liberar outros jogadores, para que eles não sejam tão cobrados. Jogadores que até não podem ser cobrados", disse o treinador, que projeta uma melhora até dos atletas "mais ou menos", que podem vir a atuar com o apoiador.

"Acredito que o Zé Roberto vai trazer esse crescimento na equipe de qualidade e também para quem está do lado e é mais ou menos, que vai para cima. Quem é bom, vai mais para cima ainda. A tendência é a equipe melhorar", espera Luxa.

A presença do experiente meia será a única novidade do Grêmio para o duelo contra o Flamengo. Marco Antonio é quem irá para o banco de reservas com a titularidade.

Falcioni ficou satisfeito com a atuação do Boca diante da Universidad de Chile. Foto: AP

Após o empate por 0 a 0 contra a Universidad de Chile, que garantiu o Boca Juniors em sua décima final de Libertadores na história, o treinador da equipe argentina, Julio César Falcioni fez uma análise sobre o Corinthians, destacando que a partida de ida, em La Bombonera, será a mais difícil no duelo.

Para Falcioni, esta dificuldade se dá por conta da boa estrutura e solidez apresentada pelo time paulista durante o torneio. Na atual edição da Libertadores, o Corinthians sofreu três gols, sendo apenas um na fase de mata-mata, diante do Santos, no segundo jogo da semifinal.

Além de analisar o Corinthians, Falcioni também elogiou a atuação do Boca no empate por 0 a 0 diante da Universidad de Chile. Segundo o treinador, o time pressionou bastante a equipe chilena e merecia ter saído do estádio Nacional de Santiago com uma vitória.

O primeiro jogo da decisão entre Boca Juniors e Corinthians será disputado no próximo dia 27 de junho, em La Bombonera. O jogo de volta está marcado para o dia 4 de julho, no Pacaembu.